Nova tecnologia permite carregar o celular com a urina

“Transforme seu xixi em algo útil”, diziam os cartazes do banheiro especial instalado neste final de semana no Festival de Glastonbury, o principal evento do calendário europeu de shows de música ao vivo.

Nesse banheiro adaptado, os litros de cerveja vendidos aos 100 mil participantes do festival britânico viraram fonte de energia, graças a um projeto do Laboratório de Robótica de Bristol.

O chamado Pee Power funciona com uso de células de combustível revestidas de micro-organismos “comedores de dejetos”, que processam a urina e, como consequência, acabam gerando eletricidade capaz de carregar – por enquanto, lentamente – a bateria de um smartphone. Isso ao mesmo tempo em que produzem água limpa e fertilizante a partir das substâncias da urina.

De acordo com os cientistas de Bristol, o processo atual gera 40 miliwatts de energia com dois litros de urina, um salto considerável em relação aos 2,5 mW do protótipo apresentado em 2013.

Mas ainda bem aquém de um carregador de celular típico, que tem capacidade de 5 watts.

“Nossa proposta é usar a urina, um dejeto, para gerar eletricidade. Não estamos dependendo da natureza errática do vento ou do sol: se existe um produto cujo oferta é sem fim, esse produto é a urina”, diz Ioannis Ieropoulos, cientista que coordena o projeto.

Ieropoulos explica que as células microbiais atualmente geram energia suficiente para permitir o envio de mensagens de SMS, o uso de internet e o que definiu como um “curta” ligação. “Precisamos refinar o processo para sermos capazes de carregar completamente uma bateria”.

Segundo os cientistas, a eletricidade é um suproduto do ciclo de vida desses micróbios, o que basicamente implica que mais urina gerará mais eletricidade. Ieropoulos e sua equipe veem a utilização prática da tecnologia tanto em um futuro de conforto doméstico quanto para solucionar problemas em áreas mais carentes, como campos de refugiados, por exemplo, em que a geração de energia é um dos mais graves problemas.

“As bactérias adoram se alimentar dos dejetos, é o prato favorito delas”, brinca Ieropoulos. “Usar um dejeto como fonte de energia elétrica é o que há de mais ecológico.”

O projeto foi selecionado pela Fundação de Bill e Melinda Gates como uma das propostas que podem ampliar o acesso a saneamento básico, cuja escassez afeta 2,5 bilhões de pessoas no mundo.

Link: http://www.bbc.com/portuguese/geral-40405781

Startup usa acelerador de partículas para fabricar painéis solares mais baratos

Uma startup criou um método para usar um acelerador de partículas para fatiar finas fatias de silício, processo que ajudaria a reduzir o custo da fabricação de painéis solares em mais de 60% ao eliminar resíduos em 50 a 100 vezes.

A companhia, Rayton Solar, lançou uma campanha de equity crowdfunding no mês passado, que conseguiu levantar mais de US$ 844 mil. Além disso, levantou, de forma geral, US$ 2,4 milhões de uma meta de US$ 50 milhões.

Bill Nye, o apresentador da série televisiva “Bill Nye, The Science Guy”, visitou a sede da Rayton, em Santa Mônica, Califórnia e concordou em também apoiar a startup. Ele participou de um vídeo em que explica o processo por trás do acelerador de partícula para fabricar as bolachas de silício (assista abaixo).

A Rayton Solar foi fundada em 2012 quando Andrew Yakub, então designer de engenharia do Particle Beam Physics Laboratory na Universidade da Califórnia (UCLA), viu a necessidade para um método mais econômico para produzir bolachas de silício, a base para painéis solares.

Além de trabalhar na UCLA, em Los Angeles, Yakub estava à frente de uma companhia de instalação solar que, na época, se baseava em um programa de subsídio federal que fazia a instalação solar a um custo efetivo. Com o programa de concessão prestes a expirar, Yakub queria inventar uma célula solar mais barata e mais eficiente.

A matéria-prima da maioria das células solares convencionais hoje é o silício cristalino. Enquanto o silício é o segundo elemento mais abundante na Terra, ele precisa, primeiro, ser refinado no forno a temperaturas tão altas como 1.800 graus Celsius e sofre outros processos químicos caros antes de atingir a pureza solar de 99,999%, o que lhe permite coletar luz que pode ser transformada em eletricidade.

Uma vez que se encontra em forma cristalina, fabricantes usam serras de diamante para fatiar lingotes do cristal de silício a ser usado nas células solares, que formarão os painéis solares. O processo de serragem, entretanto, consegue transformar até metade do material em pó e as bolachas de silício produzidas são até de 200 microns de espessura.

Yakub ainda diz que patenteou um método para fatiar os lingotes de silício usando um acelerador de partícula próton , que produz uma bolacha de apenas três mícrons de espessura e sem desperdício de material.

Segundo o empreendedor, o acelerador de partícula próton custa cerca de US$ 2 milhões. Mas mesmo com o investimento, fabricantes disseram que conseguiriam obter uma redução de 60% nos custos de fabricação das bolachas de silício.

Um acelerador de partícula, disse Yakub, consegue produzir bolachas de silício o suficiente para fabricar seis megawatts de células solares por anos, que é suficiente para equipar mil casas com painéis solares.

Atualmente, células de silício finas como um papel filme já são usadas para fabricar um pequeno número de painéis solares. O processo de fabricação – chamado de deposição de vapor – pode ser mais lento e mais caro do que a produção tradicional de silício cristalino.

“Isso emprega o uso de um substrato cristalino onde o silício novo cresce lentamente na parte superior a 30-50 microns. Este método é lento e intensivo em termos de energia, mas igualmente requer o uso de silício com 30-50 mícrons de espessura”, explica Yakub. “Em Rayton, usamos uma técnica bem conhecida para cultivar uma grande bolha cristalina única (o lingote) e, em seguida, esfoliar uma fina camada de 3 mícrons de silício fora dela. Nós usamos uma técnica “de cima para baixo” enquanto o método de deposição de vapor é uma técnica “de baixo para cima”.

Uma vez que o crescimento de um único lingote de cristal já é usado em escala industrial e produzido mundialmente, a Rayton Solar não experimenta as mesmas complicações do método de crescimento usado na produção de células solares finas.

Uma questão que surge sobre o corte de silício para apenas 3 mícrons de espessura é que sua eficiência, ou capacidade de coletar fótons de luz, fica muito reduzida. Como a tecnologia de corte é tão eficiente, no entanto, pode ser usado silício de grau eletrônico ou de flutuação, que tem uma eficiência muito maior em comparação com o silício padrão usado para células solares.

“O silício da zona de flutuação é 10 vezes mais caro como matéria-prima, mas usamos 100 vezes menos, então, torna-se mais econômico”, explica Yakub. “Assim, o processo da Rayton cria painéis solares que são 25% mais eficientes do que o padrão da indústria”.

A Yakub, cuja empresa é privada, planeja executar a campanha de angariação de fundos no próximo ano e depois licenciar a tecnologia de aceleração de partículas para fabricantes de painéis solares.

“Nosso plano é provar que isso funciona com uma máquina em uma escala comercial como uma prova de conceito”, disse ele. “Então podemos licenciar a tecnologia para fabricantes maiores.”

Link: http://idgnow.com.br/internet/2017/02/23/startup-usa-acelerador-de-particulas-para-fabricar-paineis-solares-mais-baratos/

Projeto transforma plástico de lixo eletrônico em coletores de energia solar

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Com o objetivo de reduzir o volume de plástico, oriundo de aparelhos eletroeletrônicos e baratear o custo de painéis solares, a Instituição Social Ramacrisna, em parceria com a Una, Uni-BH, UFMG e CDI, lançam o Própolis – Projeto Polímeros para a Inclusão Social. A iniciativa, que conta com o apoio da Cemig e da Fapemig, unindo desta forma os setores público, privado e terceiro setor, conseguiu desenvolver coletores a partir destes polímeros, o que reduzirá consideravelmente os custos dos coletores, ampliando o acesso a este tipo de energia a mais camadas da sociedade.

Segundo Solange Bottaro, vice-presidente da Ramacrisna, o projeto PRÓPOLIS prevê um forte impacto nas comunidades onde irá atuar, uma vez que oportunizará a pró-atividade dos moradores através de ações de qualificação profissional, geração de emprego e renda, micro empreendedorismo, desenvolvimento de lideranças comunitárias e conscientização ambiental.

O público-alvo prioritário é formado por jovens sem experiência no mercado de trabalho que serão qualificados para atuar na confecção dos coletores solares, desde a coleta e separação dos resíduos eletroeletrônicos até a etapa final de fabricação. Essa sequência inclui o processo na preparação desse material, transformando-o em matéria-prima que, após composição adequada, extrusão e montagem produzirá o aquecedor final.

Com a tecnologia existente até o momento, esses painéis solares eram produzidos com cobre, o que onerava o valor final do produto. Através de pesquisas do Laboratório de Polímeros da UFMG, sob a coordenação da professora Maria Elisa Scarpelli, foram realizados diversos estudos para chegar à tecnologia ideal para o reaproveitamento dos resíduos plásticos.

Segundo Roberto Freitas, membro da equipe que participa do projeto e coordenador do grupo de Polímeros da UFMG, a maior importância da iniciativa é o fato dela conseguir aliar a questão ambiental, com a reciclagem dos polímeros, à questão econômica e social. “O objetivo final é que os participantes se apropriem da tecnologia, e passem a replicá-la, garantindo um processo autossustentável.”

Além do custo final, outra preocupação era que os protótipos também fossem leves. Segundo Elizabeth Pereira, professora e coordenadora do GEPEN, Grupo de Estudos e Pesquisas em Energia da UNA, instituição que faz a coordenação geral do projeto e o desenvolvimento dos protótipos, juntamente com o Uni-BH, “a importância da iniciativa está justamente no fato dele abranger toda a cadeia produtiva, desde a captação da matéria prima, passando pelo desenvolvimento da tecnologia e transferência deste conhecimento para as comunidades beneficiadas”.

O reaproveitamento do plástico dos eletroeletrônicos foi o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto. A parte interna dos aparelhos tem mercado garantido para a reciclagem, mas o plástico, que gera maior volume de insumos, acabava sendo descartado. Por isso, o CDI Minas está capacitando catadores de lixo, jovens carentes e demais interessados a separar os materiais. Os participantes podem repassar o conhecimento e todos acabam ganhando, gerando mais trabalho e renda.

Busca de recursos para construir a fábrica

A construção e administração da fábrica para a produção dos coletores ficará a cargo da Ramacrisna em razão da larga experiência na gestão de projetos de autossustentabilidade. Para o levantamento dos recursos, a instituição realiza, entre os dias 05/08 e 30/09 uma campanha através da plataforma Kickante. Para doar, basta clicar AQUI.

Link:
http://ciclovivo.com.br/noticia/projeto-transforma-lixo-eletronico-em-coletores-de-energia-solar/

Lodo de esgoto será usado para produzir energia

Solução sustentável com biogás será feita pela Sabesp, em parceria com a iniciativa privada, em estação de tratamento de Barueri, na região metropolitana de São Paulo

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Na ETE de Barueri são tratados mais de 20 bilhões de litros de esgoto por mês de 4,4 milhões de pessoas da região

Com o objetivo de resolver um histórico problema ambiental, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançou neste mês um edital para construir uma estação de geração de energia elétrica a partir do biogás que é naturalmente produzido durante o processo de tratamento de esgoto e com isso eliminar o volume de lodo descartado no aterro sanitário – 500 toneladas por dia.

A empreitada será feita por meio de um contrato de concessão de 30 anos com a iniciativa privada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Barueri, a maior da Grande São Paulo. Nela são tratados mais de 20 bilhões de litros de esgoto por mês de 4,4 milhões de pessoas da região, incluindo parte da capital. A Sabesp vai fornecer o lodo e o biogás gerados na ETE e a empresa entrará com a tecnologia para gerar energia térmica e elétrica.

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O biogás é um combustível gerado no processo de biodigestão para a secagem do lodo que fica na estação após o tratamento do esgoto e pode virar energia. Só que hoje esse potencial energético é queimado na própria ETE e lançado na atmosfera, enquanto o lodo seco é transportado até o aterro de Caieiras, na Grande São Paulo, onde sofre decomposição.

Em contrapartida ao descarte de lodo no aterro usado pela Prefeitura de São Paulo, a Sabesp trata todo o chorume da decomposição do lixo da cidade. Segundo o diretor metropolitano da estatal, Paulo Massato, com o novo negócio, o lodo também poderá ser usado pelo parceiro para a produção do biogás, e os resíduos que restarem não poderão mais ser despejados no aterro, como prevê o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado em 2010.

“A primeira preocupação é de que estamos esgotando os aterros sanitários. Fomos buscar a melhor tecnologia disponível no mundo para usar o lodo e o biogás para gerar energia”, disse Massato. O edital prevê que nos primeiros cinco anos de concessão deverão ser gerados 5 megawatts de energia e 10 megawatts a partir do sexto ano. Essa energia é suficiente para suprir de 60% a 75% o consumo de energia da própria ETE. “Essa tecnologia é muito conhecida e traz benefícios ambientais e econômicos. A decomposição do lodo no aterro emite gases de efeito estufa danosos ao meio ambiente”, explica o químico Biagio Fernando Giannetti, especialista em sustentabilidade.

Fonte: Estadão

Energia solar contra a escuridão do Amazonas e das favelas

Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade

“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.

O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.

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Holanda se prepara para vender apenas carros elétricos em 10 anos

A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior em boa parte do mundo

Até 2025 somente carros elétricos devem ser vendidos (Foto: Karla Cunha)

Um projeto de lei aprovado na última semana de março, pelo parlamento holandês, defende que somente carros elétricos sejam vendidos no país europeu até 2025. A iniciativa contou com fortes críticas da oposição, mas mesmo assim foi adiante e deverá ter em breve um plano de ação para colocá-la em prática.

A Holanda já é referência mundial em transporte público. Além das famosas bicicletas, que são utilizadas diariamente por 31% da população e das ciclovias que atravessam o país de ponta a ponta, os cidadãos também dispõem de ônibus, trem, metrô e balsa de qualidade, com foco na integração dos diferentes meios de locomoção.

Diante desta situação, não é de se estranhar que o país esteja se preparando para dizer adeus aos veículos que funcionam a base de petróleo ou diesel.

A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior em boa parte do mundo, com adesão não somente da Holanda, mas também de outros países como Índia e China.

(Via Hypeness, com informações do Dutch News) – Link

Belo Horizonte recebe mostra de cinema movida a pedalada

Matéria do Bhcyclechic de MG:

De 18 e 19 de junho Belo Horizonte recebe o Cine Pedal Brasil um festival itinerante idealizado pela produtora inffinito. A mostra exibirá longas-metragens com temas relacionados a mobilidade urbana e meio ambiente . Os filmes serão projetados a partir da energia gerada por pedaladas em bicicletas.

Para a projeção dos filmes o Cine Pedal Brasil conta com 10 bicicletas fixas e 10 bases. Bicicletas de qualquer ciclista da cidade podem ser usadas para gerar energia durante o evento. As magrelas produzirão a energia que será distribuída ao projetor. Cada participante precisa gerar no mínimo 1300 watts para o cine funcionar. Um mostrador digital avisa quanta energia está sendo gerada em cada pedalada.

Segundo organizadores o evento visa promover a cultura do audiovisual, a mobilidade e saúde. “Acreditamos na utilização do audiovisual como ferramenta de transformação e conscientização. Queremos difundir o conhecimento sobre energias renováveis e fomentar a conscientização sobre o meio ambiente e a promoção de atitudes sustentáveis. Também desejamos incentivar o uso da bicicleta como alternativa ecológica e saudável de transporte nas cidades para contribuir com o aumento da mobilidade urbana”, declara Adriana L. Dutra, diretora do evento.

Alem da capital mineira outras 4 cidades brasileiras receberão a primeira edição do Cine Pedal Brasil. Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Sobre os filmes exibidos

Com curadoria de Adriana L. Dutra, os filmes projetados serão os documentários Bike vs Carros e 5 vezes Chico o Velho e Sua Gente.

Bike vs Carros – Com roteiro e direção de Fredrik Gertten, o filme aborda a questão da mobilidade urbana e como a indústria automobilística influencia nas políticas públicas das cidades.

 5 vezes Chico o Velho e Sua Gente – traz a temática do meio ambiente e conta a história, a cultura, a vida e a luta pela sobrevivência das comunidades ribeirinhas do Rio São Francisco.

Sobre Diálogos Com o Público

Além da exibição dos filmes, o Cine Pedal Brasil promove Diálogos com o público sobre as temáticas levantadas nos documentários exibidos. Mediados também por Adriana L. Dutra – cineasta e Diretora do Cine Pedal, os debates terão como temas: mobilidade x inovação e meio ambiente e
sustentabilidade x educação.

Mobilidade x inovação
No diálogo será discutido como as novas tecnologias podem contribuir para a difusão e promoção de soluções inteligentes para a mobilidade urbana.
Serviço

1º Cine Pedal Brasil
Belo Horizonte: 
18 e 19 de junho

Programação:

  • 15h00 – Abertura do evento: inicio de cadastro de voluntários e ativação da tendas de relacionamento
  • 15h30 – Oficina de vídeo para crianças
  • 16h00 – Subida da Tela e Apresentação de DJ;
  • 17h00 – Diálogos Com o Público – debate entre representante do filme a ser exibido e profissionais ligados à sua temática;
  • 18h30 – Exibição do filme;
  • 22h00 – Fim da programação.

Fonte: Produtora Infinitta

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Record $286 billion invested in renewable energy in 2015, more than double fossil fuels

–FILE–Chinese workers install solar panels at a photovoltaic power station in Yutian town, Suichuan county, Ji’an city, east China’s Jiangxi province, 17 December 2015 – IMAGE: LI JIANPING – IMAGINECHINA

BY ANDREW FREEDMAN

In the latest indication that renewable energy sources like solar and wind power are ascendant worldwide, a new report finds that, in 2015, a record-breaking $286 billion was invested in renewable energy capacity worldwide.

This translated into 134 gigawatts of renewable power added worldwide last year, compared to just 87 gigawatts two years ago.

This was more than double the $130 billion that went toward coal and natural gas, according to the data produced by Bloomberg New Energy Finance, the Frankfurt School and the U.N. Environment Program.

The annual report, released Thursday, shows another important milestone was crossed last year: renewable energy capacity investments were focused more on the developing world, particularly China, than in industrialized nations.

In China, for example, renewable energy investment increased by 17 percent to $103 billion, the report found, which constitutes 36 percent of the world total.

Wind turbines whirl to generate electricity at a wind farm in Chengshan town, Rongcheng county, Weihai city, east China’s Shandong province, 27 November 2015 – IMAGE: LIN HAIZHEN – IMAGINECHINA

By contrast, industrialized nations’ investments in renewables during 2015 was down by 8 percent.

Renewable energy investment in India was up by 22 percent to $10.2 billion.

Despite the surge in renewables, fossil fuel sources such as coal and natural gas are still the top source of electricity around the world, and humans are adding carbon dioxide, the main long-lived greenhouse gas, at a rate unseen in at least 66 million years.

Report bolsters view that fossil fuel era is now waning

Last year saw the negotiation of the Paris Climate Accord, which effectively signaled the end of the fossil fuel era, given that emissions of global warming pollutants such as carbon dioxide would have to fall precipitously in coming decades to meet the agreement’s goals.

The report indicates that momentum is already building for a relatively rapid shift to renewable energy sources, which would lower emissions of powerful global warming pollutants such as carbon dioxide and methane.

According to the report, investments in coal and natural gas-fired power amounted to less than half as much energy capacity investment as renewables did during 2015.

The record total of $286 billion invested in renewables worldwide last year brought the 12-year total to $2.3 trillion, according to the report. The total investments in renewables, which includes early stage technology investments and research as well as new capacity, amounted to $286 billion in 2015, which exceeded the previous record set in 2011.

The developing country trends are especially significant because countries like China and India represent the future of greenhouse gas emissions, as they expand electricity access. The energy decisions these countries make will have a huge influence on whether the world meets or blows past its global warming target of limiting warming to less than 2 degrees Celsius, or 3.6 degrees Fahrenheit, above preindustrial levels by the year 2100.

A solar power farm is seen along a highway in the northwestern China’s Ningxia Hui autonomous region Friday, Oct. 9, 2015 – IMAGE: NG HAN GUAN/AP

One of the major factors driving the surge in renewables, in addition to new government policies, is the free-fall in the cost of solar photovoltaics. Last year was the first time new installed renewables, excluding large hydroelectric plants, were higher than the energy capacity added by all conventional energy technologies combined.

In fact, the report indicates that had there not been such a boost in solar, wind, geothermal and other renewable energy, global carbon dioxide emissions would have been 1.4 gigatons higher in 2015.

Michael Liebreich, chairman of BNEF’s advisory board, said the report shows that renewable energy capacity grew despite record low prices of oil, gas and coal. In addition, renewable energy sources have “broadened out to a wider and wider array of developing countries,” he said in a statement, “helped by sharply reduced costs and by the benefits of local power production over reliance on imported commodities.”

Solar and wind again topped the list

The report shows that the renewable energy market remains dominated by solar and wind power, which added 118 gigawatts of generating capacity in 2015, far exceeding the previous record of 94 gigawatts in 2014.

Wind power slightly edged out solar power, whereas smaller amounts of biomass, waste-to-power, geothermal, solar thermal and other renewable energy systems were added during the year.

Another new trend evident in 2015 was the coming of age of energy storage technologies, which are considered to be crucial if wind and solar are to become a core part of the electricity grid.

Because the wind doesn’t always blow and the sun doesn’t always shine, storage systems are necessary to help balance the energy flowing into the grid.

The report found that in 2015, 250 megawatts of utility-scale electricity storage capacity was installed worldwide, an increase of nearly 100 megawatts from 2014.

We’re not there yet

While the trends in renewable energy investment are encouraging to those who are campaigning to curb human-caused global warming, the fact is that renewable energy sources are still a small minority of the world’s total installed power capacity.

The report puts this figure at one-sixth of installed power capacity, or about 10 percent of electric generating capacity.

Chinese workers push mine cars loaded with coal at a coal mine. – IMAGE: XIE ZHENGYI/IMAGINECHINA

“Coal-fired power stations and other conventional power plants have long lifetimes. Without further policy interventions, climate-altering emissions of carbon dioxide will increase for at least another decade.”

In addition, the precipitous drop in coal, oil and natural gas prices make those energy sources more attractive economically, thereby making it difficult for renewables to compete in some countries. However, if the goals of the Paris Summit are to be met, a rapid transition away from such fossil fuels is necessary.

“In spite of these positive findings, to keep global temperature rise well below 2 degrees and aim for 1.5 degrees, we must immediately shift away from fossil fuels,” U.N. Secretary General Ban Ki-moon said in a statement accompanying the report.

“Sustainable, renewable energy is growing, but not quickly enough to meet expected energy demand,” Ban said.

“For power sector development to be consistent with the goal of zero net greenhouse gas emissions in the second half of the century, it will be necessary to reduce or leave idle fossil-fuel power plant capacity, unless carbon capture technologies become widely available and are rapidly and fully utilized.”

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Máquina de Garrafa PET no metrô faz recarga de celular

Se essa ideia vier para o Brasil quem sabe nunca mais veremos garrafas PET jogadas pelas ruas ou boiando nos rios e córregos. Pequim está conseguindo reciclar nada menos que 90% das garrafas plásticas produzidas na cidade de forma simples e criativa: oferecendo recarga para celulares ou créditos para viagens de metrô em troca das PETs.

Como? Disponibilizando em várias partes da cidade 34 máquinas automáticas, que eles estão chamando de máquinas de reciclagem. O cidadão coloca uma garrafa no local apropriado e, dependendo do peso e do tamanho dela, a máquina reconhece seu valor de reciclagem e disponibiliza créditos proporcionais para recarga de celular ou para fazer viagens de metrô.

As primeiras doze máquinas de reciclagem foram instaladas em 2012, dentro das mais movimentadas estações de metrô. Foi um sucesso e os chineses aderiram prontamente. A meta futura é espalhar três mil delas por toda a capital chinesa.

Hoje, Pequim chega a reciclar 15 mi toneladas de garrafas PET por ano, antes mesmo que elas cheguem aos aterros sanitários.

Quem sabe as máquinas venham para cá e virem moda incentivando os brasileiros a cultivar o comportamento responsável de promover a reciclagem.

A diferença do Brasil para a China é que por lá a reciclagem não é só uma questão ambiental. A atividade também é encarada como um negócio, como deveria ser aqui também.

E negócio dos mais lucrativos do país. Tanto que as máquinas são produzidas, instaladas e gerenciadas pela maior empresa recicladora de toda a Ásia, a Incom Resources Recovery.

É que falta ao Brasil: enxergar a reciclagem como uma atividade econômica lucrativa, moderna, definitiva.

Ainda chegaremos lá.

Imagem – Creative Commons

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Designer cria conceito de joia futurística que pode captar energia através do corpo humano

A designer industrial Naomi Kizhner, baseada em Jerusalém, criou uma linha de joias que parte do princípio básico de que nós somos uma fonte de recurso natural. Através de contato com a energia cinética captada do corpo humano, as peças sci-fi da linha “Energy Addicts” a transformam em eletricidade.

Este é “apenas” o trabalho de conclusão de curso de Naomi, focado na próxima crise de energia mundial. O protótipo de sua linha é um grande passo para encontrar novas origens de energia renovável. Feitas em ouro e biopolímero impresso em 3D, as joias são fixadas na pele através de uma perfuração simples da agulha, por onde a energia será captada através de movimentos simples e subconscientes, como o piscar de olhos ou o fluxo sanguíneo. “É um recurso natural constantemente renovado enquanto estamos vivos”, afirma a designer.

Cada uma das três peças da coleção tem suas particularidades. “The Blinker” é colocada na ponte nasal, entre as sobrancelhas e os olhos, gerando eletricidade quando piscamos o olho. Já o “E-Pulse Conductor” fica na base do pescoço, ao longo da coluna vertebral e cria energia eléctrica a partir do sistema neurológico. Por fim, tem o “Blood Bridge”, modelo inserido no antebraço para colher energia através do sangue bombeado nas veias.

A parte mais importante deste projeto não está exatamente na tecnologia envolvida e sim na psicologia humana. A invenção traz à tona alguns questionamentos futuros, como “será que estaremos dispostos a sacrificar nossos corpos a fim de produzir mais energia?”. É o que pergunta Naomi com sua ideia ousada.

Assista abaixo ao incrível vídeo do projeto e sinta toda a energia fluindo:


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